Depois da festa,tudo que resta 

é silêncio,nada mais depois

das alegrias pode ser brindado,tudo

resume-se em reflexões e ressacas.

Depois da vida,sem menos esperar,embora todo mortal saiba...a morte,

tudo que nos resta depois dela,essa dama da noite e do sono eterno,é dor,

e inconformidade nas percas.

Esse silêncio depois...nos faz pensar

nossos pecados e o desejo tardio de recomeços...nada mais

sacralizado do que o silêncio na vida dos pobres mortais,pois

o silẽncio nos ensina a calar,a nos trazer para dentro

de nós mesmo, e nos mostrar o quanto como seres humanos,

somos demasiadamentes  pequenos e insignificantes por demais com os superfúlos da vida.

nesse universo em movimento.

O silêncio...ouça o silêncio,pois ele

nos ouve e nos ensina que a nossa existẽncia

é essência,é discrença,é dor,desamor e que

na nossa soberba de seres humanos,fingimos que nada disso  existem

e assim...vivemos iludidos

na busca de  felicidades incertas e quando não as encontramos...nos amarguramos.

O silêncio nos une por dentro,pois é

pedaço desprendido de nossas consciências insatisfeitas,e

nessa resiliência é que  descobrimos que a

vida é pra ser vivida conforme

nossos destinos,mas assim mesmo, esquecemos de vivẽ-la,ocupados

por demais com os superfúlos da vida e mergulhados na nossa própria ignorância de seres humanos,pois

queremos buscar a perfeição e nos esquecemos que somos mortais com defeitos.

O Silêncio...ouça o silêncio...ele nos

escuta,ele nos chama...o silêncio

silêncio...silêncio...silêncio...ele nos grita.

Charles Feitosa de Souza
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