Depois da festa,tudo que resta
é silêncio,nada mais depois
das alegrias pode ser brindado,tudo
resume-se em reflexões e ressacas.
Depois da vida,sem menos esperar,embora todo mortal saiba...a morte,
tudo que nos resta depois dela,essa dama da noite e do sono eterno,é dor,
e inconformidade nas percas.
Esse silêncio depois...nos faz pensar
nossos pecados e o desejo tardio de recomeços...nada mais
sacralizado do que o silêncio na vida dos pobres mortais,pois
o silẽncio nos ensina a calar,a nos trazer para dentro
de nós mesmo, e nos mostrar o quanto como seres humanos,
somos demasiadamentes pequenos e insignificantes por demais com os superfúlos da vida.
nesse universo em movimento.
O silêncio...ouça o silêncio,pois ele
nos ouve e nos ensina que a nossa existẽncia
é essência,é discrença,é dor,desamor e que
na nossa soberba de seres humanos,fingimos que nada disso existem
e assim...vivemos iludidos
na busca de felicidades incertas e quando não as encontramos...nos amarguramos.
O silêncio nos une por dentro,pois é
pedaço desprendido de nossas consciências insatisfeitas,e
nessa resiliência é que descobrimos que a
vida é pra ser vivida conforme
nossos destinos,mas assim mesmo, esquecemos de vivẽ-la,ocupados
por demais com os superfúlos da vida e mergulhados na nossa própria ignorância de seres humanos,pois
queremos buscar a perfeição e nos esquecemos que somos mortais com defeitos.
O Silêncio...ouça o silêncio...ele nos
escuta,ele nos chama...o silêncio
silêncio...silêncio...silêncio...ele nos grita.
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