Soneto. Flagelo da Reciproca...

Soneto. Flagelo da Reciproca...

E foi de forma branda, calma, em total pueril,
Que a demasia empatia do seu amor usou-me como objeto de tal,
Nessa consequência fiquei volátil a tudo,
mas completamente desregrado a esse sentimento, poderia voltar a ser ínfimo.

Mas essas rédeas não estão mais sob meu controle,
pois quando tento pega-las e segurar,
deveras queimaduras flagelam-me as mãos.
Você deve fazer isso totalmente dúbia, mas o ímpeto com que faz é voraz.

Não sei se é frívolo ou benévolo a ti, pela forma enevoada da recíproca.
De seu desalento nasce meu silêncio, e este irá perdurar,
Até que tenha onisciência do caso, e possa existir entre nós um júbilo sem fim.
No último texto tinha desistido de escrever sobre você.

Mas até não haver o discernimento total de sua parte continuará assim por perfazer.
Até lá, só um pedido. Vê-me outro Whisky garçom.

 

 

 

Pato Branco - Pr