Busco a palavra exata
e não desata
esse nó morfológico.
Sei que no fundo do peito,
queda ansioso
o poema perfeito.
Quero seu conteúdo
substrato do todo.
Contudo confesso
ser um absurdo,
caber isso tudo
num embrulho de letras.
CARLOS FREITAS DE SENA
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