A fama !...



Diz que a fama certo dia

Encontrou-se com o louvor

Perguntou se não sabia

Que ela era a melhor


O louvor, sem galhardia

Disse-lhe; que ela perece

E perguntou-lhe se sabia

Que louvor nunca se esquece     


Tu, fama, és passageira,

Eu, louvor, não morro mais,

Do momento és mensageira

Eu, glória dos imortais !


Homens de grande esplendor

Seres, cheios de honra e glória

São distinguidos com louvor

No curso de sua história


Aqueles a quem deste fama

Foi perene e passageira,

O meu louvor se derrama

E até de Deus se abeira.


Tu, iludes corações

Dando-lhe efêmera fama

Eles julgam-se figurões

À sombra, deitam na cama !


Tempos depois, a ilusão

Mergulhada em devaneio,

Viu o pobre do coração,

O que da fama lhe adveio.


Porangaba, 23/05/2015 (data da criação)

Armando A. C. Garcia


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