Vai-te!
Não te prenda a meus rogos.
De mim aparte-te,
Põe-te a arder e eu já não tenho fogo.
 
Doí-me de ti apartar-me,
Mas o tempo em mim é rigoroso,
Estou diante de ti a provar-me
Que outrora fui um amante vigoroso.
 
Nada mais tenho a dar-te,
Do que fomos só ficou saudade.
Saber amar é uma nobre arte,
Mas não é eterna a virilidade.
 
Quero lembrar-me dos momentos mais,
Revivendo na saudade toda aquela emoção.
Não quero e não devo esquecer jamais,
Pois se em ti eu penso, que doce é a sensação!
 

Tudo tem fim, e eu estou chegando bem perto do meu horizonte, esvai-se minha esperança e se despedido está a minha alegria. A vida é bela para quem tem os olhos de ver, tem quem diga que ela não é mãe e sim madrasta, mas
discordo porque, ela é feita de oportunidades e igualmente a mim, nem todos sabem aproveita-la.
Ela por minha vida passou e eu dormitando não ouvi e nem a vi passar.

Em casa ainda teimando!