Soneto Vinte Dois Quatro Quinze

Se sobre os sonhos que tens,
Não contorna o que lhe escreve ao vento,
Enquanto nuvens como o visitar do tempo,
O minucioso pedido que de ti vens.

Não saber por onde passa por dois vinténs
de atitudes que tentei falar para machucar no momento,
Para poder dizer com calma do pensamento,
Perguntar se é a pessoa rara para todos os aléns.

Não saber comportar ditando em seu sorriso,
Se pura serias as pressas de um convite,
Para poder provar coisas que nelas se inspire,

Por preparar brilhos de olhos claros ao friso,
Testado ao largo ar que se respire,
Mesmo sem saber se tal esperança existe.