SALVE O POVO BRASILEIRO
O estado sou eu... e eu sou o estado
Mas o que é o estado senão o povo?
Como posso ser povo se fico calado?
Calado não fico, então causo estorvo
País sem cultura de memória tão curta
Berço de corrupção entregue à volúpia
Filho da pátria, não espera e não surta
Daí é o que afirmo, não vale uma rúpia
Esquerda ou direita, isenta vil ideologia
Não traz equilíbrio, vale melhor imagem
Sonega justiça, rejeita qualquer apologia
E vem de longe essa estranha linhagem
Segue em frente mísero povo servil
Assim satisfaz a sua vontade de ser
Arrimado na total subserviência civil
Posto na mais sórdida forma de viver
Marco Antônio Abreu Florentino
Dedico esse poema ao povo brasileiro, único responsável pelo estado de coisas que estamos vivendo, capitaneado por políticos corruptos que se revezam no poder desde a proclamação da república do meu Brasil brasileiro. Em 21/03/2015.
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