Desabafando, pra não morrer de dor

Desabafando, pra não morrer de dor

Hoje, não tenho mais com que me incomodar:
Da casa bagunçada,
Da cama desalinhada,
Da toalha molhada, jogada
Da cozinha desarrumada,
Da cara, muitas vezes, amarrada
E de ter que ficar calada!...

Hoje, tudo parece certinho estar:
A casa, organizada
A cama, alinhada
A toalha seca, dependurada
A cozinha , arrumada
Mas hoje ( ah, hoje!), sinto uma falta danada,
Da luz...  agora apagada!







Sem "ele", tudo perdeu a graça. Resta a esperança do reencontro numa outra vida....

Juiz de Fora, 8 de mar