As estrelas brilham aos conformes do infinito
E o limbo do espaço dança juntos as vestes da escuridão
Os planetas dançam os passos da complexa canção
E no vendaval de choro e berros o homem abita a realidade
Eu sou este que acompanha os versos,
Que traz a guerra e a paz; que cria e destrói;
Que ama e odeia; que reza e pragueja;
Aquele que vê a luz e arquiteta as trevas;
Que torna o impossível em realidade;
Que torna símbolos em construções;
Que vive ou sobrevive; que canta ou se cala;
Estou sou eu e eu sou este.
Criaturas do pó e da areia, de lagrimas e sal
De olhos fechados ou mentes abertas,
Eis a carne e sangue; o devoto e incrédulo
O que é o Homem? Senão o improvável, o indescritível descrito
Somos os mestres do aleatório e senhores do impossível.

Você!