Ardem em faíscas os sentidos em que
Convencida por si mesma, a torpe humanidade sobrevive a celebrar seu declínio insano
Com orgulho, malfeitores exibem seus grandes feitos...
De deuses mortos à crianças abandonadas e drogadas pelas ruas,
Irá pairar, enquanto houver ar, a escancarada verdade orgânica, a certeza da desilusão semântica
Onde a revelação foi anunciada
Nenhum bem material poderá livrar o ser, pois a si mesmo engana, pela própria intenção ou pela grana...
Mesmo nas pálpebras de um tolo, desanuviada está a salvação por reação exotérmica de oxidação, o bendito fogo
Queimem suas ilusões igualitárias
Junto as suas penitenciarias
Queimem a mão que vos afaga
Queimem o céu que nos esmaga
Queimem todas as igrejas e religiões
Queimem os líderes das capitais, estes ladrões
Queimem vossa inclinação para o sobrenatural
Incinerem-se em seus cultos de prosperidade, incendeiem seus ideais acríticos
Queimem o amor que não existe fora de seu peito
Queimem o rancor e o orgulho que pouco trazem respeito
Ateiem fogo às suas construções,
Deixem que o fogo purifique-os sob as cinzas de suas instituições, e destrua o exoesqueleto de seus egos
Incendeiem-se, ó humanidade
Incendeiem-se, ó maiorias dentre as massas
Pois, tanto tu quanto tuas castas brasas,
Surge de natureza verossimilmente má E PODRE
"CA-K:"
13/01/2015
Obs: Narração para música ainda não lançada.
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