Todo dia passo, na fronteira do ocaso
Com o acaso do caso teu.
sempre sou refém
nas noites em que vem
invadir o meu eu...
Todo dia remarco espaços
a noite perco compasso,
Caio na cilada,laço
danço sem perder o passo
no tango que prometeu.
Todo dia faço acordo,
Acordo no Mar dos teus olhos,
Te afago,mim afogo
Tomo susto,Surto,Surfo...
Na nossa doce paixão.
Todo dia quero paz
Inverna...ai quero mais...
Sem armas,sem escudos,
Deixo esse amor absurdo
inundar meu coração...
Gil Miranda
© Todos os direitos reservados
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