Ato I: Minha vida
Timidez escrava de uma vida;
Fraqueza endiabrada do coração em sua batida:
Restringe o alcance do amor,
O romance com uma flor,
Numa semente de dor,
Que nasce à luz de um sonho,
Onde vou beijar o céu,
Tua boca doce com gostinho de mel;
A vida não tem tamanho.
 
Ato II: Rotina
Fico estranho quando te vejo ali no canto:
Sozinha, esperando alguém pra conversar;
Papo interessante, não ‘’raspa’’ de conversa,
Que a timidez dispõe tanto.
Trocas de sorrisos enxugam meu pranto;
Pranto profundo, bem no fundo da retina:
Mágoas de tapas na cara da rotina,
Quando você sai de minha vida fechando a cortina.
 
Ato III: Melancolia
Fiz do possível ao impossível pra te ganhar,
Mas sempre dá no mesmo...
Tentativas abismo abaixo, a esmo,
Na dura queda, queda da paixão;
Quilômetros a fio, perco sua mão,
Aquela que deixaria me guiar pra qualquer lado,
Só por um pouquinho de amor e atenção,
A este garoto triste, envergonhado.