O que nos leva ao combate,
São as diferenças que entre nós existem,
E na arena deste bate e rebate
Por vidas tantas elas lutando coexistem.
Creio que a Paz só existe na alma desnuda...
Na vibração da luz maior...
Não tem quem ao oposto vença sem ajuda...
Quem Nele vive é um vencedor...
Ó caminhos de tantos horrores,
E de doloridas decepções.
É um jardim onde não medram flores,
E sim espinhos que dilaceram corações.
Nas pedras que piso quem sabe delas a valia?
Se lapidadas seriam elas de grande esplendor,
Igualmente ao palhaço espalhando alegria
Sem que a plateia saiba o tamanho da sua dor.
Nos duelos filosóficos só tem vencedores,
Onde o perdedor recebe do vitorioso
Lições de novos e nobres valores
Quanto ao vencedor não deve ser orgulhoso.
Tantos de boa índole buscam a paz por saber que ela pode ser alcançada e se dispõe a pagar o preço. Entretanto viver neste mundo está se tornando difícil manter-nos isentos da modernidade, A simplicidade era o portão de entrada
de quem queria fugir das tentações na vida, o que nunca foi fácil e agora quase impossível.Sentado em cima da idade!
Sob licença creative commonsLicença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele