Não espere de mim brevidade

Que sou lenta

Que as vezes paro

Que me deparo

Com os teus pêlos

Com o suor da tua pele

 

Não me peça que me controle

Que sou cedida

Desenfreda

Sou como lobo na madrugada

Que te devora

E cura a febre

 

Deixe me exceder

E ser o que der

Não me prive

Não me force

Deixe me resvalar

Na graça da tua tez.

 

 

Alana Lima
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