Certa vez me disseram, que o olhar era tudo
A janela da alma, o atalho para o elísios
Olhos destes ou de outros mundos
Certos olhos mundanos de um certo vazio
Mas vinda de vós, este olhar que me arremete
Este semblante que me aplaca
Um olhar que nada se submete
No exato momento em que apenas você se destaca
Neste simples olhar que me deixas inerte
Direcionada a mim feito uma estaca


Nos momentos de sua imagem sorridente
Olhar definido por um motivo sublime
Uma implacável força que chega ser ardente
Uma aparência que nunca se redime
Contagiando uma alegria estridente
Toda essa radiance no meu peito se exprime


Certa vez me disseram, que o olhar reduz distâncias
Resume a alma em poucos movimentos
Revela toda sua essência, sua leveza e fragância
Traz históricos de infinitos firmamentos
Além de mostrar sua aura elegância
Dos planos vividos e seus desprendimentos


Apenas com a sua sublime presença
Seus olhares e sorrisos de simples feição
A qualquer mortal seria uma eterna bença
Sua imaculada imagem em meu singelo coração.