Meu ninho de libertinos
Meus bêbados empapuçados
Filhos de prostitutas

Bando de embriagados
Fornicam a vida
Os pombos aqui abrigados 

Voam pelas portas e janelas
E rastejam pelos cantos com os olhos vidrados
Aguardando o meu vinho

Lutando por um pedaço de pão
Lamentando viver na vastidão das ruas
Na rua que te ensinam

Ela te dá e ao mesmo tempo lhe tira
Aqui não há paridade!
Tanto o rico como pobre

Um dia chegará essa familiaridade 
Que somos todos iguais
Todos iguais mortos.

Patric Adler

 

Patric Adler
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