A dor da solidão



Tive a dor da solidão por companheira

Ante a tua ausência súbita, inesperada

Mudaste o curso de minha cachoeira

Para turvar a água cristalina; Que cilada !


Deixaste-me de mãos atadas, com a dor

É detalhe que não importa na caminhada

No paradigma entre o ódio e o amor

Sem pressa, na vida longa, angustiada.


Como posso olvidar a mor verdade

Sem pesar toda a essência fulminante

Aquela que doeu atrás, na mocidade


E até hoje faz parte desta história

Tão profundo o amor que ainda debate

E inflama esta pobre oratória !


Porangaba, 31/08/2014 (data da criação)

Armando A. C. Garcia


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ARMANDO A. C. GARCIA
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