Inquietude

A solidão me empurra pelas avenidas
frias na revolta do vento.
Meu coração gela com as vozes poderosas da multidão.

Eu caminho só, feito um dançarino
que ninguém aplaudiu sua dança...
vou tentando me equilibrando nas cordas de arames de circos vazios.

Com as lonas azuis desbotadas, agasalhadas
no elos do tempo.
Só, como uma flor branca desfolhada
nua acariciada pelas mãos geladas do vento, do tempo, de ausências.

Cristiane Coradi.

A arma do poeta são algumas flores nas mãos
deixam aroma, e versos em cada palma de chão....
Cristiane Coradi.
cris coradi
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