Enquanto o mundo se divide

nada mais há para subtrair...

Quando o devaneio domina o meu quase

Eu capturo um futuro incerto pela frente ....

Deixo me afundar lentamente ao nevoeiro

E no espaço de um relâmpago apenas

algumas palavras se perdem.....

Saindo pelas janelas do seu coração

em sonoros écos ressoam no ar

de sua vaidade....

Se envolvem num silêncio desajeitado

Preciso desse silêncio como cúmplice

das minhas falhas...

E o que nos restou nos basta....

Gastamos todas as palavras ,todas as

lágrimas ,o amor...os beijos....

Jogamos ao vento para afastar

o frio de nossas alma.....

 

Célia Guímaro

Associação Prudentina de Escritores .

Célia Guímaro
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