E eu caminho como uma índia sem calçados, somente minha alma me leva aos teus braços...

Quero te seguir
Por onde tu voares
Por onde tu andares
Eu quero estar...

Chorar junto às tuas lágrimas de dor
Rir ao teus sorrisos de amor
Brincar junto ao teu coração
E me esconder para que tu me procures...

As árvores já me contaram tanto sobre ti
Os rios me levam à tua verdade
E eu caminho como uma índia sem calçados
Somente minha alma me leva aos teus braços...

Não quero largar-me do teu jeito de ser
E de amar
Pois tu és o meu índio
Minha árvore e meus calçados...

Não quero deixar que meu coração
Voe com as folhas do outono
Que largam as árvores
E se queimam ou apodrecem no inverno...

E por mais que a ventania seja forte
Tu és a minha árvore que me segura
E eu, a folha frágil
Não te largo, não te abandono...