Hoje, porém, domamos os ventos, as ondas, os enfeites,
Mas consigo absorver a brisa! Sentir o suspiro, admirar!
Exclamo-a de carícia ocular! Devoro-me na fome do viver.
Refiro-me àquilo que me parecia conveniente ao infinito.
Perdi-me ao encontrar uma resposta, no esmo do meu adivinhar.
Se ao menos eu conhecesse o amanhã em amplitude…
Acalento o ontem que me transborda de alegria,
Assim caio no abismo do meu eu,
E me contento ao imaginar como o amanhã seria.
Jamais viver no passado – nem renegá-lo.
Hoje, o momento menos estagnado…
Pronto para decolar para um novo futuro.
Estocolmo, Suécia
Carl Dahre
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados