O vil engano 



Em taças de ouro, o vil engano bebe

Do tempo mágico da vida encantado

A carruagem, dos prazeres a todos serve

Um homem de bem, em bruto é transformado


Quem se deleita na posse do prazer

Percorre uma estrada, só de descaminho

O princípio é fim, cruel a padecer

Arrostando ao temor de um fero espinho


Quem lança mão dos deleites, manifesta

Sua intenção de seguir o que não presta

Volúvel de um homem sem firmeza


Capaz de cair no abjeto laço infame

Da torpeza, da impudicícia, do vexame

Ao afastar-se voluntariamente da pureza !


Porangaba, 05/04/2014  (data da criação)

Armando A. C. Garcia 


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