SERENATA
 
Como um antigo apaixonado seresteiro,
Teclo versos de amor em tua janela virtual.
São ternas juras de paixão do início ao final,
Nas quadras, nos tercetos, no soneto inteiro.
 
Não açula os cães, nem vizinhos irritados...
Não perturba este teu tranquilo ressonar,
Que sonho como uma doce música escutar...
Uma noite, em conchinha, juntos, abraçados!
 
E teclo, teclo, nesta minha insônia apaixonada,
 Versos plenos de amor e desejo que sonhados
Quero ter! Dormes tranquila, e aqui guardados
Eles aguardarão teu despertar. Neles, enviada
 
Doce criança, toda paixão que me faz aqui penar.
Os lerás distraída e irás  logo distraída: deletar!
 

 
Pedro Paulo da Gama Bentes- 2014/01/08

Pedro Paulo da Gama Bentes
© Todos os direitos reservados