As ruas não são mais normais
São ruas de má intenção que satisfaz o olhar.
Sobrevivente; às palpadelas sobre a luz solar.
Não quero mais estas ruas de idas sem voltas
Rua intransigente, que chocam o ovo da serpente.
Não quero mais estas ruas que conduzem pra forca
Ruas, vingativas, constrangedoras.
Ruas que julgam a brandura
 
A retidão no caminho, a ética e compostura.
Não quero mais estas ruas sobre ruas de vaidade,
Perplexidade, imoralidade e imoralidade tal.
A Honra é pra quem faz jus ao direito legal.
Rua imoral, que precipitam pra queda;
O que não presta me resta, nesta via de hoje!
A própria rua se encarrega do download.
Muitas moscas mortas fazem perder a fragrância
 
Sobre o frasco de jasmim ou dolce&gabbana
Exibicionismo do vermelho carmesim
Não quero as sombras, destas ruas pra mim.
Que não se executa logo a sentença sobre a má obra.
Ignora-se o amor, não se escuta mais coisas boas.
Não quero as ruas que fazem acepção de pessoas.
Riquezas acumuladas para o próprio dano.
Ruas enfermas, indignadas em seus planos.