“Homem solitário”
Nada em minha vida dá certo, a não ser minha insatisfação, a minha reclamação me remete à época de garoto solitário e eu a esperar sempre por uma explicação.
A agonia é lancinante, diária e constante, mas só minha, a resposta é inexpressiva e a chuva torna-se roxa devido às lágrimas da solidão.
Como um cavalo selvagem sinto o vento me tocar, mas seu abraço não quero não, sou a vitória que sempre muda de mãos, sou a alegria comensurável; o engodo, aquele conluio com a extinção.
O tempo que esperei pelo sol preencheu por completo minha mente de nãos, a esperança é pungente já não almejo simpatia; o olhar insuficiente, o retiro: vastidão.
Marques Corrêa
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