Sinto o cheiro de morte
Sussurrando ao meu lado
Uma vadia serve o copo
Absinto sobre a mesa
Úmida taberna
Do outro lado, intelectuais
Putrefatos e enfadonhos
Celebram a morte
Nos braços de rameiras
Cai uma lágrima
Lamento e tormento
Sou o mais infeliz dos poetas
Oh! Por que escolhestes tamanho glutão?
Um punhal cravou em minhas costas
O que me sobra nesta noite?
Se não a lágrima caída num copo de absinto
Final do século XIX
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele