Muito tênue é a linha que separa inocência da malícia.

Ainda mais o que motiva este canto de insanidade.

A alucinação é o desejo recôndito do irreal ser real,

De dar vida à inocência e de fazer a malícia morrer.

 

Quimeras da mente, às vezes tão verdadeiras.

O que o olho não vê, a alma sente e o corpo acredita.

Ver um deserto em um grão de areia, alucinação é vaidade;

Soberba humana tentando enganar seu criador...

 

Desejos que por não realizados formam fantasias.

A ironia de saber-se louco, absurdo e ainda assim, crer

Nas alucinações em foco, nos sentimentos que rápidos fogem...

 

Há um outro mundo, outro universo em cada ideal.

Somos alienígenas em nossas alucinações, no real pessoal

O qual nutre e definha o que somos, fazendo-nos completos.