Massivas pessoas atentam a baixela do patrão
que ostenta inveja a quem olha e noivam na
ambivalência do espírito humano o usufruto visceral.
Essa nivelação desconexa instiga tal homem a
ontologia de seus atos sem que nem ele mesmo
tome conhecimento, o fazendo usufruir sem propriedade,
no indiciamento que torna de bom grado o relativo conhecimento,
no viajor de tantas terras e de tantos apetrechos que o define.
A voga que carrega consigo, o veste, o ostenta e o difama.
Por conseqüência, por natureza, por justiça.
Qual é o preço que se pode pagar pelo lúgubre da alma que vaga sem apego?
Sem firmamento metafísico?
Que preço é esse que pagamos na tribuna colossal?
É o celeste siso que condena sem voz?
A promiscuidade de sentidos o faz atuar sem precedentes,
no banzar inesperado é de nossa própria escolha o ato?
Ou é relativo e compreensivo ao ladrão?
Ou é seu próprio viés?