Rasguei o véu do tempo-espaço
Buscando a imortal contra-regra
Que às dimensões desintegra
Na química absurda do abraço.

Rompi as barreiras da luz
Pra desvendar a perspectiva
Que a atração primitiva
Subconsciente produz.

Na anti-física maior,
Desrespeitando a entropia,
Do caos pro complexo migrava

A fim de entender o amor.
Mas quanto mais o descobria,
Ainda mais o ignorava...


    (Desenrolando suas espirais,
    Ponderando sua força-motor
    Em derivadas e integrais,

    Nas gravitações hormonais
    Cheguei ao módulo do amor-vetor:
    E encontrei Números Surreais!)

Tive tanta dúvida sobre como terminar o poema, que resolvi publicar os dois finais. Sirva-se!

São Paulo, SP