Agora quero ler e reler
aventuras, contos ou fábulas,
daquelas que mexem com o fundo do ser,
e também sonhar com as lendas
com os magos, com as fadas,
que nas histórias vim conhecer.
 
Quero poder ir a procura de BACO
saber de sua historia, sua procura sem fim,
conhecer toda a fase da vida ou ato
que guarda  a história desta vida sem fim.
 
Quero conhecer nessas fábulas
o sabor ou a aventura
que na terra, ser algum conheceu
ser sapiente ao aumentar a minha cultura
também conhecer quem foi PROMETEU.
 
Sim, na mitologia quero me aprofundar
na GREGA, não só em seu plano histórico,
mas também o lendário quero poder estudar
conhecer a todo gigante e também seu feito heróico.
 
Agora vejo nos trabalhos de HÉRCULES
toda a gama das paixões deste filho de ZEUS,
em suas aventuras a viajar pelos mares
assimilando conhecimentos e amor pelos seus.
 
Escravo de suas paixões
ao amor da esposa o mesmo entregou,
mas com raiva, demência e furor
seus oito filhos foi ele quem matou.
 
 
Mas veio logo o remorso
aquele que não procura atalhos,
ou os gigantes que antes conheceu,
para se purificar recebeu doze trabalhos
que foram escolhidos por um tal de EURISTEU.
 
No primeiro já um tanto memorável
matou um gigante animal, um leão,
de pele invulnerável
                        em NEMÉIA, conhecida região.
 
No segundo ao olhar para os astros
os vejo com muitas cabeças,
pois ele as cortou sem muitos remorsos
da HIDRA DE LERNA , que nunca esqueças.
 
E sempre coberto com aquele seu manto
vermelho dourado igual nunca vi,
e foi assim para um tal de ERIMANTO
que no terceiro, capturou feroz javali.
 
No quarto trabalho também escolhido
na CIRÍNIA a prender a veloz corça,
viu-se perdido o antes temido.
 
Foi num lago em ESTIFALO
que encontrando outro perigo,
enfrentou perigosas aves
que no quinto com flechadas ele matou  
 
 
Desviando o trajeto dos rios
de nome ALFEU e PENEU,
limpou estábulos cheios de estrumes
que a trinta anos jaziam acumulados.
 
E foi lá pelos lados eu digo de GRETA,
que no sétimo ele sem medo se empregou,
com força pegou pelos chifres o touro
e para HELADE no ombro carregou.
 
No oitavo quase virou mesmo comida
de éguas carnívoras que no prado ele encontrou,
mas foi com astúcia e sem uma ferida
que aqueles animais, ele logo domou.
 
O nono desta vida que tanto ele amou
das amazonas conheceu a HIPÓLITA
mas seu cinturão ele logo roubou,
sim daquela rainha, nesta lenda  histórica.
 
E tinha um gigante de três enormes cabeças
com grande rebanho sua louca paixão,
e foi no décimo que ele próprio tomou
a grande manada de boi vermelhos de GERIÃO.
 
Roubando, matando, tomando,
desceu até no inferno
e um cão lá foi capturando,
com três grandes cabeças, não era inverno.
 
De todos no último
também tinha cabeças,
mas agora eram cem, do dragão do jardim,
e com as mesmas protegia os Pomos de Ouro
que das HESPÉRIDES ele colheu.
 
Apesar de filho de ZEUS
com ciúmes sua esposa bebida lhe deu,
envenenado e deitado no topo de ETA
também era mortal  e foi assim que ele morreu.
 
Sim a HÉRCULES,
a Bíblia doze trabalhos atribui,
nos tempos que vimos conhecer.
Agora também a SANSÃO sete proezas inclui,
são tempos distantes, mas o mesmo amanhecer.
 
No sabor das aventuras, viajar por um momento
na primeira conheceu o caminho de PIMNATA
onde dominou um leão por estrangulamento
fazendo tudo sozinho e com mão desarmada.
 
Saber do massacre de mais de trinta homens
por um só homem se diz de antemão,
suas forças hoje comparadas a dos trens
só a um herói conhecido em ASQUELÃO
 
        Num tempo das queimadas em campos de ateus
ao precisar de ajuda, recorreu aos animais amigos
e invadindo queimou os campos dos FILISTEUS
foi com auxílio de trezentas raposas
naqueles campos inimigos.
 
 
 
 
Ao tomar uma bebida,
não era vinho nem conhaque,
cercado por DALILA, a ir contra inimigos seus
não tendo escolha partindo ao segundo massacre
não foram agora as Searas e sim os FILISTEUS.
 
Mais uma vez partindo e não foi para festança
uma terra em  que se via gigantes a todo momento
     envolveu-se com mil homens, acabando em matança
     usando como arma uma queixada de jumento.
 
Sua força de gigante, igual nunca visto,
partia de seus cabelos, que tudo cobre ou arrasa,
carregava sobre os ombros peso sem nenhum risco
só assim conseguiu remover os portões de GAZA.
 
Confiando na paixão, esqueceu-se dos cabelos
em confiança da DALILA, entregou seu coração,
perdendo suas tranças, suas forças, seus apelos,
pois onde esperava amor encontrou foi traição.
 
De todas as lutas que se esconde no tempo
algumas se desconhece até mesmo o seu som,
muitas derrubadas, ouve até a de um templo
oferecido aos DEUSES, chamado até de DEGOM.
 
Sem seus cabelos, virou SANSÃO logo escravo,
e de seus piores inimigos em cadeias de bronze,
e foi dar voltas mais voltas em uma grande moenda
como um animal de carga a moer em um cárcere.
 
                   Se antes fora um escravo do amor
                   em suas paixões ele se perdeu,
                   escravo das paixões sem temor
   e assim como escravo foi que ele morreu.