OS FILHOS DE NINGUÉM

 OS FILHOS DE NINGUÉM
 

Crianças fora da escola 

nas ruas pedem esmolas. 

Dormem nos bancos da praça,

nos viadutos ao relento. 

Dias de frios e vento 

cobrem com dores e mágoas,  

carentes de amor e  pão. 

Maltratadas e exploradas, 

vagueiam sem rumo e drogadas

matam por alguns trocados.

 

Crianças sem esperanças,  

caminham soltas, acuadas 

E cansadas de sofrer 

vagabundeiam por aí 
porém, ninguém quer ver.
 
Madalena
8 de julho de 2012.

Madalena Ferrante Pizzatto
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