Dá-me o pavor que em ti existe
Também o temor da cruel despedida
E da solidão com a ausência sentida
Que a paz nos roubou e em dor persiste
 
Dá-me esse amor que em ti não falta
Supra a carência de amor que me habita
E que o destino de vez nos permita
Viver para sempre amando em voz alta
 
Que careça em nós o medo da morte
Para que nosso tempo seja infinito
Repleto do amor cada vez mais forte
 
Que não tenhamos mais desejos restritos
E da mesma fé sejamos consorte
E que todo o universo ouça nosso grito