Entôo a poesia de alma metafísica
Recôndita ao coração de quem o olhar
Ausente de arte, arco-íris da vida
Refém do imperfeito sentido de amar
Respiro a estética da natureza crítica
A mercê da beleza de cores a desfolhar
Poeta do amor, livre da teoria e da lógica
Dos versos noturnos que te fazem pensar
Homem impuro, pelas insídias do vazio
A mentira que disfarça a cor da probidade
Em face negrume, a sociedade do silêncio
Aprisionada no desejo de soltar o seu grito
Pela força do vento, suspira a liberdade
Buscando a verdade, seu desafio infinito
Murilo Celani Servo
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