Naqueles da Minha Infância

Naqueles dias em que brincava
Ainda volto com saudade para eles,
Ali do lado, minha mãe limpando a casa,
E eu sem vontade para os deveres.
 
Subia nas árvores de minha rua para esconder,
Dos amigos, dos primos e irmãos,
No pique-esconde a valer
No seio eterno de meu pulsante coração.
 
Não via muita diferença 
entre meninos e meninas,
Há não ser quando a vontade delas 
era brincar de casinha.
 
Lembrar de tempos assim,
E ainda voltar bem para esta lembrança,
Tempos sem limites para mim,
Ainda tenho na boca o gosto doce da infância.