A PRESIDENTE NA ONU, AS REVISTAS, A TV E AS RELIGIÕES.

A PRESIDENTE NA ONU, AS REVISTAS, A TV E AS RELIGIÕES.


Tenho lido rotineiramente as três revistas semanais, Época, Veja e Isto È. Não só por gostar de ler, mas por ir em bancas de amigos e clientes, que divulgam algum material meu e acabo sempre comprando alguma coisa.

E tenho visto que das três a “Isto É” é de longe a que vai mai fundo em alguns assuntos, como no caso da visita da nossa presidente à sede da ONU e nos cinco dias que passou em New York.

Trouxe muita informação, inclusive o porquê de ser o Brasil, que sempre abre as assembléias com o nosso presidente da vez discursando. Isto acontece em função de o Brasil ter sido o primeiro país a assinar o documento de criação daquela entidade. Olha que interessante.

Deu para ver que a revista acompanhou a presidente em todos os seus passos nesta empreitada tão importante, já que foi a primeira mulher a discursar no inicio dos trabalhos daquela entidade. Aplaudida por todos efusivamente, ficou com agenda cheia nos demais dias, fora as horas de lazer, como a ida aos teatros, as caminhadas a pé até o hotel, os almoços em lugares simples, mas aconchegantes, etc.

“Isto É” dispensou cinco páginas na matéria, a Veja uma página e de forma muito superficial e a Época, que é da Globo, nenhuma.

Por outro lado a rede Globo, nestas dezenas de anos emburreceu-nos, quer queiramos ou não, em alguns em maior em outros em menor grau.

Ainda parece que tudo nela é mais elaborado, as novelas dos outros canais não vingam, embora os altos custos investidos. Os filmes nela parecem melhor e, como o tempo publicitário é mais caro, há menos propaganda e se um publicitário aprofundar o assunto vai nos dizer muito mais “n” motivos para explicar a sua audiência.

Até as propagandas são mais criativas, não podemos negar, pois os produtos são voltados para um público mais amplo e exigente.

E é ai que nos vamos massificando, assim como aconteceu até a década de setenta, oitenta, no campo religioso, vindo de milênios.

A partir daí, apesar da igreja ainda manter muito do seu poderio, mas como uma baleia em fim de vida, começou a ser comida pelas beiradas, principalmente, agora, com o advento da internet e os escândalos aparecendo.

O grande mal causado à humanidade por ela é o fato de ter, como a TV Globo em dezenas de anos, ela em dezenas de séculos, foi ir incutindo nos seres humanos que havia a necessidade de haver um intermediário entre o ser humano e seu Deus e a Globo como a interlocutora do divertimento, do prazer, após o dia de trabalho e a noite de sono.

E quando os pobres mortais não iam por bem à sua linha, sempre havia a sombra de uma fogueira a fazê-los voltar ao caminho ditado por ela

Até o advento de Luthero vender cadeiras no céu, pagar por absolvição era coisa natural e com a criação das confissões ficavam sabendo de segredos sempre muitos bem usados. Jogada de mestre, das trevas, do obscurantismo, mas jogada de mestre.

A história da humanidade se repete e nos pequenos exemplos, como o da rede Globo, entendemos também o poder tão grande que a Igreja adquiriu milenarmente.

Hoje as religiões evangélicas, na sua grande maioria, vivem das pessoas menos favorecidas ou, senão, por pessoas que passaram por algum grande trauma e vão lá com as suas esperanças e acabam se enredando, dando casas, carros, e tudo que puderem.

Li dia desses uma crônica de uma pessoa cuja mãe tinha dito que graças à “Deus” fulana tinha melhorado de uma grave doença e ele dissertou de tantas vezes é usado o nome do Criador para qualquer coisa

Depois deste preâmbulo o autor da crônica citou exemplos de porque não se falou isto quando houve o atentado de 11 de setembro; porque não quando houve a chacina na Noruega, etc.

E ele tem razão, raciocinando-se friamente, mas “Não usar seu santo nome em vão”

Jesus foi assassinado muito cedo, não deixou nada escrito; os seus apóstolos, na maioria, não sabiam ler nem escrever. “Eles não o entendiam”, conforme Jesus mesmo dizia.

Tantos textos foram tirados, outros interpretados erroneamente, intencionalmente em alguns casos, em outros só por ignorância ou não entendimento.

E todos esqueceram que junto do Amor Divino, também tem que prevalecer a Justiça. Um gesto do Amor divino, não pode acontecer em detrimento de alguém.

Quantos destes desmandos não vem dos hábitos propagados por uma religião que no sábado perdoava a todos, simplesmente mandando rezar alguns pais nossos.

São tantos erros na história da humanidade que só poderia nos sobrar, nos tempos atuais, estas religiões que quais colchas de retalhos, ou farrapos, ainda manipulam milhões com as suas pregações, sem lógica nenhuma.

Pregam que Jesus foi crucificado para o bem da humanidade.

Sacrifícios eram exigências de religiões pagãs.

Se esta interpretação fosse correta Jesus não precisaria dos tantos inimigos terrenos que teve.

Jesus foi mandado para tentar esclarecer a humanidade, com a sua palavra, as leis do seu Pai que regem o mundo, mas foi interrompido, abruptamente, quando tinha só trinta três anos.

Foi devolvido dilacerado ao seu Pai, que o mandou em ação de amor, tanto é que ainda nos últimos momentos falou:

“Pai, perdoai-os, pois não sabem o que fazem”.

Este “não sabem o que fazem” deve ser analizado com mais seriedade do que até agora.

“O que o homem semeia isto ele colherá”.

Se Jesus tivesse vivido o tempo que lhe era necessário chegaria aos ensinamentos sobre as diversas vidas que possui um ser humano e onde ele “colhe” aquilo que foi plantando de uma vida para a outra.

A vinda dele foi para nos falar deste conhecimento, mas não pode, e por isso este descalabro de mundo em que estamos vivendo.

E alguém acha que hoje seria diferente se chegasse alguém como chegou Jesus naquela época?

Que o papa, ou os pastores, ou os bispos, os donos de redes de televisão e outros, com outros tantos patrimônios abririam mão para este que chegasse, como Jesus chegou naquela época, e pregando algo que vai completamente contra o que eles pregam hoje em dia?.

Alguém acha que eles iriam abrir mão do seu poder, assim mansamente?
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Muitos tiram seu sustento da “prometida vinda de Jesus” e por isto não possuem pressa nenhuma que Ele chegue, pois acabaria a sua fonte de renda.

Há uma frase bíblica que “os mortos enterrarão seus mortos”, mas morto não consegue enterrar ninguém.

Então se especifica que o dito tem origem na vida espiritual, o que traduzindo, quer dizer “que os mortos espirituais, os sem mais nenhuma vida interior terminarão de enterrar aqueles que também já são mortos espirituais, adormecidos por séculos de pregação errada dos princípios de Cristo.

E que, sozinhos, já não conseguem, por si só, terem algum vislumbre do tão falso e errado que estão escutando.

São mortos também para o discernimento, pois não vêem o quanto daquilo ali escutado não tem sentido e, cegos, mortos na visão, por não verem os exemplos escancarados de interesses financeiros de toda espécie que há sobre eles, mas mesmo assim ainda caem nestes contos, que em outros tempos eram chamados de “Contos do vigário”.

Assim como eu só lia a Veja, a pouco tempo, e, levado a me acostumar às outras, hoje as considero mais importantes que a própria, assim, também, fomos formados em algum grau de influência pelo canal de televisão majoritário que, no mínimo, nos levou a dormir cada vez mais tarde e a potencializar o instinto sexual, desvinculado do amor, cada vez mais cedo.

No campo espiritual também devemos repensar sobre a nossa formação e ver se não é o caso de procurarmos em fontes novas os complementos dos ensinamentos que Jesus não teve tempo de nos repassar.

*Publicada de forma sucinta. na integra ver:

www.hserpa.prosaeverso.net

"O tolo, que se serve das formas já prontas das concepções alheias, como meio de auxilio, segue seu caminho como que se apoiando em muletas, enquanto seus próprios membros sadios permanecem inativos". Abdruschin em Na Luz da Verdade - graal.org.br

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