No vai e vem da balança,
Percebo o tempo que se passa.
Diferente dela que vai e vai;
Num tic-tac suave.
 
 De fronte ao espelho,
Percebo o tempo que se espalha
Nas manhãs, tardes e noites - dum dia-
Na fosca vida que se valha.
 
E dela, usufruo da máxima permanência,
Nesses solos negros e hirtos
Que divago no vai e vem...
 
Assim, num tic-tac suave,
Percebo que as badalas nos ferem
E a ultima nos mata!
 
(Alexsander Barbosa)

( Alexsander Barbosa)
© Todos os direitos reservados