Do piquenique, um poema!

 Imploro-me: avante e ruiva!
Não abandones sua majestade,
Seja elegante.
Aguarde os espetáculos
Que passarão diante do palco
Rígido e monótono.
Essas escarnas, farsas
Se legítima pelo excesso,
Curvando meus pobres ombros
Não pelo aplauso merecedor,
Mas, pelas dores que pesam
Quando o espetáculo acaba.
E de fato, como pensaras:
Personagens que mal prestam
Para arrancar o figurino,
Banalizando todo o momento
No momento!
Quando aplaudido por
Insanos êmulos da verdade,
Consagrando-os a todos
Amigos de amigos,
Voltando ao começo
Quando apagados os holofotes
E fechando as cortinas.
 
(Alexsander Barbosa)

 

( Alexsander Barbosa)
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