Anjos e Clarinetes

O poeta partiu,
Para lá do infinito.
Ficaram seus poemas,
Sentidos, sonhados.
O poeta não morre,
Adormece.
Numa doce hipnose,
Em que a alma descansa
Em absoluta verdade.
O poeta continua a obra,
Declama as suas poesias,
Numa melodia suave,
Entre anjos e clarinetes.

Poema de homenagem ao Poeta Brasileiro, Nilson Marques Pereira, recentemente falecido. Faz parte da Ciranda "O Poeta não Morre", promovida pelo Grupo Ecos da Poesia.
Que a sua alma esteja em paz, entre Anjos e Clarinetes.

Portugal/Lisboa