CHUVA
Estávamos em Setembro
Num ano que não me lembro
O dia nem sei qual era
Mas me recordo das flores
Do esplendor de suas cores
Devia ser Primavera
A chuva caía fina
Molhando toda a colina
Trazendo vida ao lugar
O Sol às vezes surgia
Mas a chuva insistia
Tão logo não ia parar
Contemplando a cena bela
Debrucei-me na janela
E num cochilo sonhei
Viajei pelas estrelas
Poderia até descrevê-las
Naquele momento fui rei
Conheci planetas mil
Galáxias que nunca se viu
Mas não vi o que eu queria
Acordei aborrecido
O coração dolorido
E vi que ainda chovia...
Pedro Martins
2001
A chuva...que seria de nós mortais sem ela. Bendita água que cai do Céu e ressuscita a vida que morta já parecia. Esse poema é uma alegoria real.
Pedrinho Poeta - Pitangueiras-SP-
© Todos os direitos reservados
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