< Desdém do AMOR(SONETO) >

Juntos nascemos e crescemos, porém,
Eu e minha sorte enfadada.
Debalde levo a luta até ao além,
A esse que faz minha sorte desgraçada.

Vejo-lhe triste em vão
Doido de amor despercebido
Meu anjo de amaldiçoado coração
Como irei arranca-te a flecha ó Cupido.

Diga-me se me ouves, ó sorte
Se causei-lhe algum mal
Que seje o juíz a morte

Talvez em outra vida pequei, então
Se a justiça é imortal;
E o desdém do amor seje minha prisão.