Eu não tenho direito, tenho não,
Muito embora coberto de intenções,
De andar maltratando corações,
Transgredindo limites da razão;

Mil castigos talvez não sirvam não
Pra punir tão perversas transgressões,
De quem age atendendo opiniões
De um sinistro e perverso coração;

Quis ser bom,ser cordato,convencido,
No final vou sair como um bandido
Que sem alma, sem fé, sempre enganou...

Mas quem isso julgar, falo a verdade,
Desconhece, não sabe da metade
Dos transtornos que minhalma passou...

jose riomar de melo

riomar melo
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