Quando os olhos falam
E a língua cala, na saliva escassa
E o coração palpita de emoção
Do verbo, faz-se o pranto
Do abstrato, nasce a chama
E a sensação ardente de quem ama
 
E ver a vida em cores vivas (mais vivas)
Em tênue sensação de frio e de calor
Se roubo um riso, comemoro um gol
Mas se me ofereces sou um rei, sou majestade
E no mesmo sonho que me torna louco
A mergulhar no anseio de tocar teu corpo
                                                                                                                    
E, assim, o que era frágil e doce se agita
Num turbilhão de cores infinitas
A pincelar o céu de mais azul
E na dualidade do que é belo e frágil
E no escutar da alma o próprio grito
Se não puder eterno, possa infinito...
 
 
 
 
 
 
 
 

A amada é paixão constante...

Barra do JacuIpe / 2011

Silvestre Sobrinho
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