Os ponteiros me cortam por dentro,
Pingando de gota em gota cada segundo
Minha eterna saudade, meu refúgio.
Minha força...
 
Cada passo que se dá,
Cada espaço, cada estrada.
Todos os meus caminhos me levam a você.
 
Fazendo-me lembrar dessa serenidade,
Dessa saudade tua,
Um único sofrimento, essa lembrança nua;
Vaga entre meu pior inimigo,
Contador do tempo, que me arrasta.
 
Corra contra ele, faça meu caminho, o nosso.
Traga teu sorriso, junte meus destroços.
Faça-me feliz e meio,
Nesse teu sorriso inteiro.
 
Autor: André Xavier.

 

Mais uma obra dedicada a minha esposa!