BORBOLETA ( SONETO CXII )

 
BORBOLETA ( SONETO CXII )

 

 

 
 
Baila comigo, tão bela e inquieta borboleta
Quero nos teus giros deixar me levar assim
Se quando de tantos desejos te sufocar enfim
Me deixarei também morrer de amor por ti

 
Baila comigo em derredor dos suaves perfumes
Quando na hora da sesta os amantes dormem
Quero no silêncio escutar os teus queixumes
E se queixumes há, espero que me informem

 
Como poderias queixar se já não há segredos
Em que já não se revele no teu vôo por mim
Serei casulo pra sempre,e te guardarei por fim

 
No espaço infinito em que tão delicada, voas
Quando no bater de tuas asas,tão agíl povoas
Meus sonhos e esperanças,também meus medos.

 

 
Euclides
Do meu Livro ( o Poder do Amor )

 

 

 

 

 

 
 

 

 

 

 

 

 
 

 

EUCLIDES - ROMANTISSIMO
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