Hoje a insônia me ataca,me maltrata.

 
Tento lutar contra a solidão,uma luta sem ganhadores.

 
Mais uma vez luto pra não perder meu amor.

 
Agora que encontrei uma luz,passo as madrugadas em claro fugindo dos pesadelos que me perseguem.

 
Mais outra perseguição,

 
Pesadelos acordado,tenho medo de fechar os olhos e não poder morrer,

 
ou até mesmo não poder amar.

 
Não tenho medo da morte,tenho medo da solidão.

 
Tão só,nada ser ou ter.

 
Dormir quase não faz parte do meu vocabulário.

 
Amar,um novo verbo em minha vida.

 
Medo,um companheiro que empregunou e não me larga em ipotese alguma.

 
As vezes acho que sou louco,nada mais que meu disfarce,

 
para fugir da realidade que me abraça.

 
Viver um mundinho criança pode ser uma solução imediata para alguns problemas.

 
Ou confusão insensata de uma vida parada.

 
Poetas as vezes se confundem,com as poesias.

 
Ou até mesmo transformam-se nela.

 
Eu não sou diferente,descrevo nelas meus sórdidos sentimentos.

 
Meus momentos,minhas fossas,minhas lamentações.

 
Eu sou linha por linha.

 
Frase por frase,letra por letra.

 
Eu assim louco e confuso como uma frase errada.

 
Mais amo corretamente,

 
Tanto que não posso te perder...

 

 

 
Autor:Verton Brndino da Silva(06/04/2011)

 
São Paulo

 

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