Do pincel que te pintou;
Gotas em mim borrou;
Mas não foi um borro qualquer,
Escureceste minha alma de mulher;
Uma figura...
De corpo claro e alma escura;
Prá me limpar é preciso renascer,
...Renascer sem ter que morrer;
Desafiadora superação...
Se limpar sem água e sabão;
Mas o que há em mim de mais puro;
É a alma que cada dia aos poucos curo.
Nestes simples versos,falo a experimentação que a vida nos propõe no decorrer de nossa caminhada por ela.Resquícios lançados em nós de dissabores e amarguras deixados pelos que nos são mais caros."Renascer sem ter que morrer",é superar,é reaprender novos valores,novos conceitos,novas crenças,novos passos e até novos amores.Nossa alma é o que de mais belo que em nós há,é preciso cuidar um pouco mais dela!
Luciene Arantes
© Todos os direitos reservados
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