O último texto ainda encontra-se em meu caderno. Porque eu pequei ao definir como se escreve uma carta de amor. Ela (a carta) é pessoal, é íntima de cada um, não posso estabelecer um padrão, impor o meu ritmo para escrever. Seria como eu mandar em um relacionamento, seria uma ditadura, um amor doente. Por isso, eu vou rasgá-la, ela não merece o seu apreço, nem o de ninguém. Talvez a reescreva, deixando o que de real (irreal) ela seja. A única certeza que tenho é que ela é feita, por mim, de medidas inexatas de sentimentos, palavras desordenadas pelo Amor; uma Carta...
Momento de dúvidas.
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