Por vezes ausente em cada acção,
Ao pensar muito no que faço…
Por entre falhas de tempo e espaço,
Perco-me equivocado na ilusão.
Definham os nossos sonhos,
Sonhos que dão sentido ao espaço,
Que criam o tempo nos universos
E a luz em mim, apesar de baço.
Ao arrastar passos sem consciência,
Ignoro o palato… como sem saborear,
E ao estranhar a eterna providência
Caminho ao contrário sem o realizar.
Perdidos com andar desmembrado,
As mãos continuam a tocar sem sentir,
O passo continua lento… atrasado,
Pois a omissão torna-te fiel ao mentir.
Espero que a passagem de ano dos passageiros deste site tenha sido em grande.algures
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