A solidão, prateada.
Nesse deserto dourado
E em mãos maltrapilhas
Teu coração, acorrentado.

Entre lírios e lagrimas.
O teu sorriso distante
Doas teu colo, em sonhos ardentes.
Banha-te de ouro, só um instante.

E o amante! No sono profundo.
Engasga-se na corrente
De um deserto escondido
Teus beijos que sangram
Na dor pretérita. Esquecido.

Genival Silva
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