¿ O que há em nós ?

O amor dos emplasticados
Inalando os sentidos Suportando em sua paz
Os insultos vividos
Voltando sempre para trás
E dividindo em partes tumúltuos trazidos
Como se assim algo podesse salvaguardar;
Neuróticos consolos
Tristes sonhos
E o desconsolo triunfante a se exalar:
Inopçôes banais e inperceptiveis.
Há em si várias figuras:
Grotescas e invisiveis
Insultos e mesuras.
Do sofrimento, alguem se delicia
O miserável e a hipocrisia
Acarinhando sua hipocondria.
E os mortos se arrependem
Vidas sacrificadas
Herois que vingança prometem
Às vitórias dadas vencidas
Ou mais sangue sobre batalhas opacamente perdidas
Até os mortos endoidecem?
Como sucumbir-se totalmente?
Deste universo demente?
O que há dentro deste ser?
Que não se consegue vencer?
Tu continuas à sua existência desabitar
Fingindo (não) acreditar
Em suas costas sua cruz ufanar
Até ao calvário dos desgostos,
Dos restos de ontem,
Dos sorrisos de trapos
Ao caricato que sustêm.
Oh meu DEUS! Cogitações expostas.
Aqui, fundo neste poço,
Se um dia aparecessem essas apraziveis respostas
Eu juro, pela alma deste planeta, torcia-os o pescoço.

' AS RESPOSTAS GRITAM CADA VEZ MAIS ALTO. DEBALDE TAPAMOS OU OUVIDOS. QUEREMOS ESCOLHER O ERRADO TAMBEM '

Ao sair peço um humilde comentario ou critica

O_crime_perfeito
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